top of page
Buscar
  • Foto do escritorDr. Arany Tunes

Mau hálito tem cura. Será?

Essa é uma dúvida muito frequente no consultório. "Doutor, vou ficar livre pra sempre do mau hálito?"

Decidi criar esse post pra explicar bem direitinho essa história.

Se a dúvida do paciente é "Vou parar de ficar com mau cheiro na boca?", então a resposta é SIM! Como o conhecimento que se tem á respeito do mau hálito, dificilmente algum tratamento não tem sucesso nesse sentido. Remédios potentes e enxaguantes bucais específicos podem ser usados para controlar o odor. E aí, adeus mau hálito.

Mas, quando fazemos um tratamento para a halitose, temos outros objetivos, além de deixar o paciente sem mau hálito.

Além de fazer o mau odor bucal desaparecer, também é importante deixar o paciente confortável. Vou explicar melhor.

Muitos pacientes com halitose (dependendo da causa), têm desconfortos que incomodam muito: boca seca, boca amarga, sensação de que a boca não fica limpa etc. E elas não são sinônimos de mau hálito. É possível a pessoa estar com o hálito perfeito, mas com a boca muito amarga ou seca, por exemplo.

E aí eu te pergunto: você falaria de perto com alguém, sentindo gosto ruim na boca? Provavelmente, NÃO! Por isso é fundamental deixar o paciente confortável, sem sentir nenhum desconforto. E acreditem, isso é mais difícil do que deixar a boca cheirosa. Mas é possível, ok? A maioria dos meus pacientes não sentem mais nenhum destes incômodos que listei acima. Mas às vezes dá mais trabalho que deixar a boca sem mau cheiro.

E o último objetivo: deixar o paciente SEGURO! Ter a sonhada segurança ao falar de perto!

Acreditem, esse é o objetivo mais difícil de ser alcançado.

Infelizmente, é muito comum a família do paciente afirmar que o mau hálito desapareceu, os medidores de hálito confirmarem isso, o paciente deixou de sentir os desconfortos e, ainda assim, a INSEGURANÇA incomoda o paciente. Muitas vezes, após conviver por anos e anos com a halitose, o paciente desenvolve uma certa FOBIA relacionada ao assunto.

Felizmente, na maioria quase absoluta dos casos, com acompanhamento adequado e apoio da família, é possível melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e fazer com que sofram menos, afinal, esse tem que ser o objetivo maior de qualquer profissional da área de saúde.

11 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page