Devido a uma condição chamada fadiga olfatória, não conseguimos sentir o cheiro do próprio hálito.
Isso acontece quando passamos um perfume, por exemplo. No início, o cheiro é bem evidente. Mas depois de um tempo, deixamos de sentir. Mas o cheiro está lá, na nossa pele. E quem chegar perto vai acabar sentindo.
Essa condição - não saber como está o próprio hálito - gera uma insegurança muito grande. E aí que surge o maior dos problemas: muitos pacientes tentam julgar o próprio hálito pela reação das pessoas.
Vou dar alguns exemplos.
Se o indivíduo está falando e, por algum motivo (rinite, por exemplo) a pessoa com quem ele está conversando coça o nariz, PRONTO! Ele já acha que a pessoa coçou o nariz para "dar um toque", alertar sobre o problema.
Ou se alguém se afasta enquanto ele fala: já acha que estão fugindo do seu hálito.
Se oferecerem uma bala, então? Aí já é certeza! O desconfiado nunca pensa que alguém ofereceu uma bala por cortesia, educação. Ou que não tinha moeda para dar de troco.
Essa mudança de comportamento vai invadindo a vida dos pacientes de forma insidiosa, quietinha. E, sem o paciente perceber, ele está a maior parte do tempo preocupado com o hálito, se tem alguém sentindo, o que estão pensando dele etc.
O problema é que, muitas vezes, essas "reações" nada mais são do que expressão natural da nossa linguagem corporal. Nem todo mundo coça o nariz por que sentiu algum cheiro ruim, por exemplo. Ou se afastam para esticar a perna, mudar para uma postura mais confortável.
Muitas vezes, o mau hálito está mais na cabeça do que na boca dos pacientes!
E aí, qual a melhor solução? PERGUNTE PARA ALGUÉM QUE VOCÊ CONFIA! E procure um especialista para dar um fim de forma definitiva nesse problema chato.
Espero ter ajudado!
Dr. Arany Tunes -
Tratamento para mau hálito, boca seca, boca amarga, secura bucal, saburra lingual excessiva e cáseos